Danae

Danae
Klimt, Gustav

segunda-feira, janeiro 29, 2007

domingo, janeiro 28, 2007

Eu tô sozinha viu e isso é foda...
Fico entrando no msn pra ver se tem alguém on.
Fumo um cigarro (q ninguém saiba) ...Nada.
Qq esse povo faz num sábado de madrugada???
Dor!
Nada na TV. Nada q dê pra ver.
Tem uns DVD’s...Cadê paciência???
Fumo outro cigarro (estou me perdendo novamente nisso)
03:41
No bar ao lado da minha casa toca Zezé de Camargo e Luciano
“Deus, por favor, me ajude agora (...) Tire essa dor do meu peito, me ajude a viver”
Nem nele eu creio mais.
F... Não, não vou fumar outro pq senão aí q num durmo mesmo.
O som ta muito alto.
Mais uma tentativa...Ninguém.
Quintana olha pra mim da capa do livro.
Não estou pra poesia agora. Agitada demais...
Não entendo pq sempre q fico assim me recordo
desesperadamente de meus dias em Porto Alegre.
Aquela droga marcou mais do q eu queria agora.
Tudo marca essa porcaria irrigada e pulsante aqui de dentro.
Pra nada. NADA!
Escovo os dentes.
Desligo a TV que o sofá assistia.
Medo de apagar a luz.
Mas uma tentativa.
Odeio ele mesmo.
Falar o que se estivesse on??? “Oi. Como vc tá... Blá, blá, blá...???”
Vazio
Fecho as janelas, desligo o PC, a luz e deito

Carolina Miquelassi

quinta-feira, janeiro 25, 2007


Em pleno ano de 2007, quem passaria as férias na biblioteca sem ler um livro sequer???

segunda-feira, janeiro 22, 2007

Marcella. óleo s/ tela. 0,71 x 0,61 cm. Estocolmo.



Seu nome é Marcella, sua concepção data de 1910 e seu autor é o artista plástico alemão Ernst Ludwig Kirchner (1880 - 1938).
O que primeiro chamou minha atenção nesta tela foi a tonalidade esverdeada, verde desesperança. A mão no queixo, o rosto de perfil, olhar de lado, caído, olhar de soslaio e o gato. O gato aqui sem dúvida é um elemento de grande identificação. O gato ao lado, fora do campo de visão de Marcella e única figura que escapa do tom verde pra ser algo perdido entre o branco, o azul e o salmão.
A postura dela é o que mais comove. Sua boca ocultada pela mão, suas pernas desleixadamente postas em suas meias ou polainas azuis marinho e uma espécie de pantufa vermelha indicando alguma vida pulsante lá no extremo de seu frágil corpo ainda jovem.
A perna erguida para cima do sofá de cor indefinível me faz sentir uma necessidade de melhor se acomodar a uma realidade desagradável porem passivamente mantida. Por último temos, ao lado de uma parede ou passagem azul, quatro garrafas de bebida delineando definitivamente o aspecto de solidão e falta de perspectiva.
Os riscos vermelhos no chão me enlouquecem... É como se eles pedissem para aquele pequeno fragmento de uma possível sala se expanda e indique algo à frente do “quase olhar” de Marcella.
Vez por outra me transporto pra dentro desta tela intrigante. Sempre que olho pra ela entendo o que os olhos de Marcella me dizem e é como se esse pequeno mundo verde desbotado fosse o meu redor.

11:01
19.01.07

domingo, janeiro 21, 2007

Por que continuar?

"a colombina só quer um amor
que não encontra num braço qualquer .
Essa menina não quer mais saber de mal-me-quer "

Pierrô [Los Hermanos]

sexta-feira, janeiro 19, 2007

Imprópria para o convívio humano!

"Eu tenho o dom de sempre fazer o que eu já sei não dever fazer.
O pior disso é que eu nunca aprendo...
Dizem que as pessoas inteligentes tiram ensinamentos de todas as coisas vividas.
Definitivamente eu não me encontro entre essas pessoas.
Cansei de ser só, mas continuo sendo só mesmo assim.
Cansei de viver só, mas na imensa parte das vezes não tolero o contato com outras pessoas... Quero não ser só, mas sem ninguém por perto.
Seria bom se desse pra poder pular as etapas iniciais de contato com os outros seres, tipo, a apresentação, o conhecer diário e ir direto pra parte em que já temos total intimidade. É só quando consigo ser natural. Talvez por isso os outros só me conheçam direito depois de eu já os ter conhecido?! Ou quem sabe todos também sejam assim, e ninguém se conheça nunca...Conjecturas idiotamente inúteis..."

“Mas que te dar, pobre criança, em troco
De tudo que esperavas, ai de nós:
É que eu sou oco... oco... oco...
Como o Homem de Lata do “Mágico de Oz”!”


Mario Quintana
[Baú de Espantos]

19.01.07
02:23
Madrugada nublada e de muitos espirros!!!

quarta-feira, janeiro 17, 2007





.
.....Eis o melhor e o pior de mim:


adoro mostarda e coisas agridoces;
detesto maionese;
katchup só se a comida estiver muito ruim;
só teclo com 3 dedos da mão direita e com o indicador da esquerda (evolução da espécie); adoro assistir filmes;
adoro assistir filme falando sobre o filme (coisa q nem todo mundo gosta, então...);
nunca acertei minha letra;
prefiro o conforto à elegância;
adoro fotografar as coisas;
gosto de literatura erótica (e da q não é erótica tb);
aos dois anos eu engoli uma moeda de cinquenta centavos de Cruzeiro...não há testemunhas q comprovem q ela foi expelida;
não suporto passar mais do q 4 anos em um mesmo ambiente (escola, trabalho, rua, casa...);
sou dramática, sentimental, passional (essa é a opinião dos outros sobre mim);
muitas vezes eu me canso das pessoas e deixo elas pra sempre...?;
aprendi a assoviar aos 19 anos (precoce);
tenho uma porção d canetas mas sempre escrevo com grafite;
sou destra;
odeio disquetes com todas as minhas forças;
comeria pizza tranqüilamente até o último dia da minha vida se não tivesse outra coisa;
acho q o dia deveria começar as cinco da tarde;
descobri q o por do sol é o melhor programa de TV q já inventaram;
estando com dinheiro eu gasto tudo e muito rápido;
eu jogo cartas comigo mesma e as vezes ganho de mim;
não gosto de relógio de pulso (não no meu pulso);
tenho uma tatoo no braço direito;
não vejo graça nenhuma em tomar banho de água salgada e se deitar na areia pra torrar ao sol...;
ninguém sabe a real cor do meu cabelo, ele já foi preto por muito tempo agora é vermelho; adoro o frio;
a minha existência depende basicamente de café e água (sem isso não dá mesmo);
nunca quebrei nenhum membro (meu sonho de infância era engessar o braço pros meus amigos autografarem);
fui uma criança solitária...isso não mudou depois q cresci;
desde a puberdade q meu juízo desceu e o peso subiu;
nasci aqui mas queria ir embora;
tenho alergia à chocolate;
as vezes eu sou muito grossa sem querer;
tenho os olhos verdes e isso me rendeu um astigmatismo brabo;
óculos escuros até as 17:45;
eu sou miope também (o q me faz muitas vezes passar por orgulhosa...é q sem óculos eu ñ enxergo um palmo diante do nariz);
eu sou na minha mas isso não quer dizer q eu seja besta, nem santinha...;
não conseguiria viver num mundo sem música;
cada orelha minha já foi furada cinco vezes...a última foi com gelo;
fiquei com uma cicatriz no queixo por causa de uma crise de garganta;
as vezes eu acho q ainda ñ descobri o q realmente quero fazer pro resto da vida (será q eu tenho mesmo q saber?);
ñ me acho inteligente (não mesmo);
sou dislexa e DDA;
o numero de livros na minha estante é maior do q os q eu já li;
sou triste;
sei fazer um monte de coisas legais com as mãos;
detesto “ficar” mas ainda ñ aprendi como se namora;
nunca trai;
não sei dar encima, portanto, espero atitude;
ainda vou aprender a tocar um instrumento (qualquer um);
detesto filme musical;
eu já “quase morri” cinco vezes;
gosto de ficar ouvindo minha própria voz gravada ou no microfone;
sempre tive a sensação de q em uma das minhas vidas passadas fui uma puta espanhola e manca (coisa doida);
nunca ficarei pra titia;
sou filha única (ainda ñ sei se isso é bom);
socialmente: vinho...a qualquer hora: coca-cola, pra hidratar: água de côco;
adoro conhecer lugares novos;
ainda ñ aprendi direito a lidar com as pessoas (eu sempre decepciono, inclusive a mim);
ñ acredito em nenhum Deus;
vivo perdendo as pessoas q amo;
nunca morei numa casa q não tivesse gatos (adoro);
quero um filhotinho de Labrador (tb gosto de cães);
tive dois peixinhos mas eles morreram afogados;
todos os meus cães morreram tb...;
sou ótima fisionomista, mas com nomes...por isso se a gente conversar e eu ñ pronunciar seu nome me dá um toque;
tenho espinhas;
possuo uma relação turbulenta com meus cabelos;
escrevo uma porção de coisas q acho ridículas depois q leio;......

quarta-feira, janeiro 10, 2007





Eu quis dar a esse blog o título Infinito particular (originalmente inspirado na música da Marisa Monte) mas já encontrei 2 blogs de outras 2 duas pessoas que tiveram a mesma idéia “original”. Essa música fala muito sobre mim (assim como fala sobre um zilhão de pessoas que conheço e outro zilhão de pessoas que eu nunca vi na vida. Isso, ao contrário do que possa parecer, não prova que todos temos algo em comum. Prova exatamente que nenhum de nós tem a noção exata de quem é ou com o que parece realmente. Porque, provavelmente, desses 2 zilhões se tire no máximo 2 pessoas razoavelmente parecidas o que, obviamente não vem minimamente ao caso. Enfim, onde eu estava mesmo???
Tinha que encontrar um nome pro blog e daí lembrei de uma pergunta que me fizeram há algum tempo.
“-Se você fosse bicho, qual você gostaria de ser?
- Passarinho!”
Por que passarinho? Não, ele não perguntou, mas eu pergunto (pergunta retórica).
Porque sempre quis voar, ir pra bem longe no primeiro sopro toda vez que me der vontade. Daí recordei o último verso do Poeminha do Contra do Quintana e deu nisso. Acho que, enfim, original e mesmo que não seja, me deixe voar...

segunda-feira, janeiro 08, 2007



aff...Téquinfim!!!
Se esse num der certo eu desisto!!!