A ferida por vezes lateja,
Por vezes coça,
Por vezes inflama.
E se não a vejo
O dedo sente.
Alerta a chegada dos pingos
Avermelhadamente.
E cicatrizada
Ainda é ferida viva.
E ela do dedo se esquiva.
Ela do dedo tem medo.
[Carolina Miquelassi]
[19.12 / 04:35]
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