O menino brinca defronte ao portão.
Poucas meias-dúzias contam sua vida,
um doce numa das mãos,
na outra os dedos abertos, estendidos pra mim.
Poucas meias-dúzias contam sua vida,
um doce numa das mãos,
na outra os dedos abertos, estendidos pra mim.
............................................................
[- A poesia voltou
E eu dei por conta a sua chegada.
Não foram os sons dos passos pequenos em correria
Foi algo em mim que queimava
Foi algo em mim que se ria.]
.............................................................
E eu dei por conta a sua chegada.
Não foram os sons dos passos pequenos em correria
Foi algo em mim que queimava
Foi algo em mim que se ria.]
.............................................................
Do lado de lá do portão
o menino – brincadeira – desafia
o limite da passagem bloqueada,
brinca de querer entrar em mim.
Segurado as firmes grades de ferro soldado,
hora a ir, hora a voltar,
jogando, matreiro e ingenuamente
cartadas de sorriso a me provocar.
e parece conseguir me tocar.
A pele esquenta, arrepia, umedece...
Num estalo!
A tranca, já descerrada,
parece só aguardar
o instante da invasão autorizada.
Carolina Miquelassi
21.08_01:23
Nenhum comentário:
Postar um comentário