Neruda hoje fala melhor sobre mim do que eu...
Não te quero senão porque te quero,
Não te quero senão porque te quero,
e de querer-te a não te querer chego,
e de esperar-te quando não te espero,
passa o meu coração do frio ao fogo.
Quero-te só porque a ti te quero,
Odeio-te sem fim e odiando te rogo,
e a medida do meu amor viajante,
é não te ver e amar-te,
como um cego.
Tal vez consumirá a luz de Janeiro,
seu raio cruel meu coração inteiro,
roubando-me a chave do sossego,
nesta história só eu me morro,
e morrerei de amor porque te quero,
porque te quero amor,
a sangue e fogo.
[Pablo Neruda]
"na busca por amor, tendo a acreditar que tudo na vida o é
mesmo sabendo não ser... Essa procura/espera talvez inútil
mesmo sabendo não ser... Essa procura/espera talvez inútil
me corta toda por dentro.
Estou renovando olhares, reescolhendo caminhos, re(conhecendo)
amigos, re(caminhando) sobre alguns passos dados - apagando
alguns vestígios - ...
Mais uma vez cansei.
Busco agora, mais uma vez, recomeçar. Mas dessa vez estou
muito perdida..."
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